Lindos como sua boca, que fale de ser feliz,
pelo todo sempre sem pensar no amanhã,
sabendo que o sol brilha todos os dias,
fotografando com os olhos nossa eternidade diante de uma paisagem.
Dando graças a Deus por está só, só juntos,
andando pela falta de tempo de se encontrar,
dizendo que te amo como num filme, sabendo que a dor da espera
é real, real como o dia a dia que me faz ter saudades.
Escrevendo nossas vidas num papel, papel que ve tudo,
estando em sua frente como seus olhos,
falando que dá estação São Bendo até a Sé
demora um momento, mas apenas acontecer é como do Tucuruvi até o Jabaquara.
É, o cotidiano também é romântico,
aliás, amo São Paulo, olho tanta gente andando
e me pergunto por que você? Você do banco que olha.
Olha com interesse de julgar, sabendo que amar a vida como ela me amou.
Seus olhos enxergam a barreiras diante da guerra.
Ve a força da felicidade que cega os olhos.
Belas como as manhãs...
Alisson Monteiro de Freitas
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