quarta-feira, 31 de março de 2010

O Sonho De Um Homem

Que se sonha
em ser sua imaginação
na realidade
diante da sociedade.

Que se possa ser poeta
e morrer como tal.
Mesmo que de sua mão
apenas saia força animal.

E que de sua boca saia
humores do cotidiano.
Mesmo que você envelheça
mais rápido a cada ano.

Que se sonha em ser sábio,
mas que possa ser gago.
Porque disso minha vida não precisa,
mas me condena a ser anônimo.

Alisson Monteiro de Freitas

Gritos da Mente V

Não existe vida que se possa acalmar?
Mas e o amor?
Deus, perdoa por ter dúvidas, e por publicar isso...
que de sua benevolência tiramos proveito, lucros e fama...

Não há loucura no texto nem no autor, existe a vontade de escrever,
que já não é mais algo tão normal.

Vejo quando me vejam, o olhar queto de quem não entendem, e tem razão.
Não se ganha a fama com suor, ja dizia raul: a formiga só trabalha porque não sabe cantar.

Um dia após o outro, isso não é um poema, é uma escrita, algo que não prende ninguém, não muda o mundo, não muda as outras pessoas e você continuará passando em frente ao morador de rua com medo.

Que se faça a paz, pelo a amor de Deus, mesmo que talvez ele não exista
em nossas realidades lógicas e científicas.

Alisson Monteiro

domingo, 28 de março de 2010

Vagando no Pc

Há 10 minutos que estou aqui,
há 20 minutos eu não saio daqui,
olho para o pc, olho para o relógio...
O mundo gira domingo a noite,
mas eu estou aqui, continuo aqui.

Quando eu sair depois de horas,
não haverá tempo que volte.
Mas devo sair, pra ser lembrado.
E com isso viverei com os velhos
que mandam na vida.

Aos jovens velhos que fazem tudo certinho.

Alisson Monteiro de Freitas

sábado, 27 de março de 2010

Boémia

Naquele dia anoiteceu, e todos riram...
Era a humildade do por do sol,
era o ridículo da nudez exposta.

Mas éramos homens limitados,
olhávamos uns aos outros sem sentir.
E disso onde foi a inspiração?
A arma de fogo foi criada,
a magia da felicidade sem limites foi suspeitada.

Adjetivei a vida,
olhem e saiam, vejam e calem-se...
Não existe vida sem morte
e dela somos condenados.

Viva o companherismo.

Alisson Monteiro de Freitas

quinta-feira, 25 de março de 2010

A maior coisa do mundo é a vida, e a maior coisa da vida é a morte.

Alisson Monteiro de Freitas

DENTRO DA VIDA

Eu via o sol,
via uma nuvem.
Via pessoas,
e via trilhos.

A vida dentro de mim
acabou com meu coração.
Dela, me deu felicidades passageiras,
conquistas materiais.

E dela somos só,
uma sociedade.
Mas é fato,
ela vai e volta.

Só não diga isso,
aos que estão no leito.
Hoje somos homens,
e amanhã homens mortos.

Alisson Monteiro de Freitas

GRITOS DA MENTE IV - POVÃO DO BUSÃO

Estou fedendo suor,
estou na rua sem dó,
estou aqui parado,
estou aqui com todos pirados.

Estou parado e comendo,
estou olhando mas não estou vendo.
Estou saindo da vida,
estou andando parado.

Estou envelhecendo na vida
Estou aqui sem poesia.

Alisson Monteiro de Freitas

LOUCA VIDA BELA

Que faz o dia
abrindo a janela,
pelas ruas de minha
vida sem ela.

Que me faz de trouxa
de vida cheia,
ainda que com fé
e vida feia.

Descobrindo a pureza
de descobrir a vida
na ida e na volta
sem saber o caminho devolta.

Com vida ganha
de outras muitas vidas.
Saber da beleza de morrer
que é a única coisa que faz acontecer.

Mas não é só vida,
e nem só morte,
existe a vida morta,
dos olhos do julgamento com pensamento.

Óh vida louca bela
que quem estejas lendo
sejas um louco de apreciar a poesia
da beleza da loucura da alegria.

Alisson Monteiro de Freitas

LOUCO COMO A SOLIDÃO

A vida é uma alucinação, cheia de maldade, queira dormir, para fujir da realidade.
A vida só é ral quando se ama alguém, até então somos máquinas.
Nascer pra que? Pra trabalhar num lugar fechado, amar os colegas, falta vida, ar puro, alegria, sem maldades, igualar as diferenças, matar o medo, gritat ao som da poesia que quero sair do papel.
Sonhar com a perfeição dos pensamentos, gritar viva a vida, o amor do sol, o quadro real do sol se pôr; magnífico as nuvens, que de tão perfeitas vão embora para sempre.
Ah, sonhos de poeta, louco com a solidão, sabendo da fome do planeta e escrevendo na felicidade. Como amar o dia sem alimentar quem não pode?
Dormir tranquilo depois de ler minhas poesias, ainda que passando longe o frio das crinaças de rua.
Planeta pequeno demais para todo mundo, não fale mal, viva e deixem os outros viverem.

Alisson Monteiro de Freitas

SE EU PUDESSE PENSAR...

Se eu pudesse pensar, amaria sem olhar, falaria de amor antes de dizer bom dia, diria que pensar é melhor que falar, que fazer só faz parte.
Pensaria no passado, que passou, mas não foi embora!!!
Ah, o pensamento, que anda junto a misericórdia, pensaria que pensar é burrice, que matar a fome é melhor, diria que escrevo por amor, e pela vontade de pensar, pois não penso, faço, vivo diante do mundo.
Pensar na felicidade de ser eu, como ninguém, queria ser louco, louco como meus pensamentos, dizer a tudo e a todos que pra tudo existe um perdão e uma trilha sonora, cheia de histórias em 3 minutos.
Queria pensar, em como amar o vácuo, e a decepção recordada a toda hora, sem pensar, só lembrar pra não esquecer, que querer é sonhar, sonhar é pensar, mas não posso pensar.
Não ficaria triste, pois saberia que a felicidade está em poder chorar, não gritaria, pois saberia que não preciso temer o presente, não escreveria sobre a vida, pois saberia que a morte é eterna.
Mas pensaria em ficar acordado, pensaria na simplicidade de nascer e ir embora, poderia pensar em calar-me, mas pensaria em calar alguém alguém antes.
Se eu pudesse pensar amaria todas as coisas.

Alisson Monteiro

quarta-feira, 24 de março de 2010

Um túmulo sem nome é que nem a arte não apreciada.

Alisson Monteiro de Freitas
Óh caminho duro de pedras e corações programados. Da corrida pelo sucesso, do estresse da nota.
Óh vida ganânciosa, ingênua ao máximo. perdoa os jogadores materiaistas, que não entendem a nobreza.
A arte me apontou um caminho, e dela todos riram. A verdade leitor, é que um décimo de nossa galáxia contém 200 bilhões de planetas.
O que você não sabe, é que existem bilhões de galáxias.
A poesia é pequena, eu sei. Tanto que ainda se matam por esmolas, e preferem brigar.
A prova do demônio está aí, raivosos e alucinados. Pela vida toda andando, procurando objetos.
A verdade é única, mas não se incomode:
Em menos de 100 anos todos nós não estaremos mais aqui.

Alisson Monteiro de Freitas

A PAIXÃO

A caneta em minhas mão,
ela gira e nunca cai no chão,
e para e volta,
e quem vê pensa que entorta.
A caneta em um avião,
cai no chão e mostra o bundão.
A caneta no helicóptero
cai no chão e sai.

A loucura tava certa
a razão não tem pressa.
A pressa tinha razão,
o homem morre sem perdoar.
A loucura tava certa
mata a vida que nunca herda.
O homem tava certo
a vida é uma obra.

Cale-se, não, não se cale, viva, você tem sorte. Deus, aparece quando eu estiver relendo minhas inteligências.

Alisson Monteiro

O MEDO

De fazer em vão, perder a vida a toa,
pensar demais e fazer demais.
O medo de morrer como qualquer morto,
de dizer que a vida tem volta.

Que a medo é insegurança eu sei,
do futuro e do presente, acordando cedo,
para matar seus medos, porém com muito medo
de ficar sem dinheiro.

O medo da vida, que me defende e nos ataca
motivando para lucrar, no faz de conta.
Ainda que meus medos sejam solucionados
com o tempo, escrevo em tempos de medo.

Quero ir além, voar como líder querido,
ainda que de um sonho de um garoto calado.
Aí se forma o medo da imagem, aquilo pensaram de mim.
Como escrever? Pra que escrever?

Senhoras e Senhores que estão diante de mim,
digo-lhes a verdade sobre a verdade.
Temo o ridículo, de ser ridículo,
ser falado e lembrado, do medo de viver e morrer.

Alisson Monteiro de Freitas

SEUS OLHOS (de quem está no metrô)

Lindos como sua boca, que fale de ser feliz,
pelo todo sempre sem pensar no amanhã,
sabendo que o sol brilha todos os dias,
fotografando com os olhos nossa eternidade diante de uma paisagem.

Dando graças a Deus por está só, só juntos,
andando pela falta de tempo de se encontrar,
dizendo que te amo como num filme, sabendo que a dor da espera
é real, real como o dia a dia que me faz ter saudades.

Escrevendo nossas vidas num papel, papel que ve tudo,
estando em sua frente como seus olhos,
falando que dá estação São Bendo até a Sé
demora um momento, mas apenas acontecer é como do Tucuruvi até o Jabaquara.

É, o cotidiano também é romântico,
aliás, amo São Paulo, olho tanta gente andando
e me pergunto por que você? Você do banco que olha.
Olha com interesse de julgar, sabendo que amar a vida como ela me amou.

Seus olhos enxergam a barreiras diante da guerra.
Ve a força da felicidade que cega os olhos.
Belas como as manhãs...

Alisson Monteiro de Freitas

EU SOU O POETA

Eu sou o poeta que escreve durante a noite sobre o dia.
Eu sou o poeta, que escreve sobre a felicidade na tristeza,
que com medo escreve sem medo, mas sem medo de escrever com medo.
Eu sou o poeta do dia, que dorme durante a noite.

Poeta eu sou com cérebro, mas humano com boca.
Eu sou o poeta feliz por ter tristeza, que escreve os sonhos da poesia humana.
Eu sou o homem, feito de vontades e passos, de andar como poeta feliz.
Mas eu sou o poeta, simples como a certeza que todo dia o sol nasce.

Eu sou de 2007, pleno ano não poético, ainda que sol nasce como todo o sempre.
Eu sou amigo das amizades, da turma do sorriso.
Eu sou o poeta do início, que não chega no fim,
da imaginação da felicidade.

Sou a doçura dos textos escritos,
as verdades enterradas pelo som doas amigos.
Faço parte da filosofia do acordar, que andam dormindo.
Sou o poeta do amor de enxegar a beleza da vida.

Pertenço a imaginação, de ser amado como poeta que sou.
Vive acordado seu sonho de sonhar a realidade sonhada.
Que canta sobre a paz dainte da descida da vida.
Poeta da força do pensamento da tranquilidade.

Alisson Monteiro de Freitas

O MITO

O mito que a felicidade tem preço, que o amor é passageiro.
O mito, que a raiva descarregada faz teu corpo ficar em paz.
O mito, que o medo é uma ferramenta importante.
O mito é a insegurança, o medo de falar demais, falar errado, falar coisas coisas erradas.
Que aprender a amar depende das duas partes, que meu coração pensa e meu cérebro ama.
Mas omito, que sofrer pela causa perdida é questão passageira. Como nosso amor diferente.
Porém presente da mesma forma, a forma com que digo.
O mito de te amar é ral, mas ser amado é mito.
Como o passado, que ninguém pode provar, além das lembranças.
Pois admito que omito meu mito, que esperei até seu rosto pintado em palavras nesse papel.
Da mesma forma que o mito de uma eternidade nas lembranças eternas de um amor passageiro.
Omitindo meus erros, admitindo que vou sorrir com as pernas e andar falando.

Pensando com o coração e amando com o cérebro.

Alisson Monteiro de Freitas
Por quê a vida é cheia de caminhos?
Por quê somos incosequentes, pra que tirar o do outro?
Quem tem tem o direito? Ser forte é porque tem medo de viver com medo de ser fraco, temer é fraqueza, ser forte é fraqueza.
Pra que falar? Pelos ouvudos calados, não se fala o que se diz.
Por que ter vergonha? Ser um astro que brilha só. Sem pudor de expor sua poesia inpensada, poeta que fala para que falem dele.
Disse o homem de calça jeans que falar é perder tempo, todos falam mas poucos sabem dizer.
Por que? Falo por completar, completo minha dúvida, porque não tem resposta.
Trabalho, trabalho, dos grandes sofredores, tristes. calmos falsos, inventores de personalidade, julgado.

Alisson Monteiro

GRITOS DA MENTE III

Tempo, tempo, mundo sistemático, medroso.
Desculpe aos que me odeiam, desculpe minha loucura
sem dó nem cabeça, cainda na lábia do mal.
Perdendo o ego, força, VIDA. Morrendo 9 vezes aos poetas.

Que possa andar sem ser visto, chorar sem perder.
Ganhar sem mostrar, viver sem perceber.
Que pela tela de meus pensamentos sejas apenas um susto.
Oras, mas que haja uma caneta e um papel para gritar.

Alisson Monteiro de Freitas

segunda-feira, 22 de março de 2010

"A burrice é a forma mais inteligente de se viver feliz."

Alisson Monteiro
"O principal motivo da escrita é a marca, mas da leitura é a ilusão."

Alisson Monteiro

sexta-feira, 19 de março de 2010

10 PASSOS PARA O SUCESSO

1º Passo: O primeiro passo não existe, é uma ilusão, na verdade você pode está no 4º ou 5º passo sem saber. Não existe o primeiro passo.


2º Passo: É onde o leitor não entende o texto, e por isso vai embora, onde ele pensa que está sendo enganado por algo, onde se vê que está perdendo seu tempo aí sentado sem fazer nada, e por pensar que tudo deve ter conteúdo chamativo, com dez passos inteligentes e curtos, com frases de impacto, mas não encontra (e o texto é grande) e não traz resposta, e pelo tamanho e forma do texto não vale a pena continuar. Pois não vê um resultado de tudo que leu e já começou a ler. E por pensar assim, é melhor que vá embora mesmo.


3º Passo: O terceiro passo é perigoso, pode haver alguém lendo só por curiosidade ainda, tentando ver se tem algo grandioso e artístico no fim de tudo, uma vez que passou pelo começo sem sentido. O terceiro passo serve para separar os preguiçosos dos lutadores.


4º Passo: O 4º Passo serve para separar os lutadores dos curiosos e julgadores de plantão, uma vez que estamos perto da metade, e já podemos ver que quem está lendo são somente pessoas que querem a vitória mesmo, pois estão dispostas a chegar no fim. E esse otimismo é fantástico, pois nem na metade do sucesso você está, mas quem está lendo esse 4º passo são só pessoas com o mesmo sonho que você. Capazes de sonhar acordado com a vitória, calculando o tempo pra ver quanto falta, depois da próxima fase é só o mesmo tanto até a vitória, eu consigo!


5º Passo: O 5º Passo é crucial, releia todos os 5 passos (sei que não irá fazer isso), mas digo que na metade do caminho alguém irá te derrubar, e você terá que saber subir novamente, e passar pela humilhação de rever muitas coisas, a metade do caminho é o trecho onde já se pode ver o 10, mas é preciso ser persistente, não pense que será um caminho direto até o sucesso.
O 5º passo representa um pouco nosso ego, pois chegamos até aqui, e seremos obrigados a ler tudo de novo, e o pior, faremos isso não por nossa culpa, mas pela culpa de algum crítico invejoso que não nos conhece muito bem, e nem sabe o que passamos até chegar nesse 5º passo, tivemos que passar por passos sem sentido no começo, onde nem sabíamos como começar, mas continuávamos lendo, só tentando entender a cabeça de quem inventou isso tudo.
A metade do caminho é a queda (por isso, para sentir realmente o drama, releia o texto).


6º Passo: O 6º Passo é um dos mais difíceis de sair. Dele você se achará forte e experiente, e pode ficar acomodado, e até está experiente demais, oras, você já perdeu uma vez e já teve que voltar tudo de novo graças a sua ousadia criativa. E se você continuar assim pode ficar com medo de cair novamente e por isso, já que chegou no 6º passo, um ótimo cargo eu diria.
Veja, é mais que os medianos do 5º passo que nunca conseguem sair de lá e sempre refazem tudo, e você também já não é mais um adolescente sonhador como o 4.
O 6 é pseudo-sucesso, é o do mestrado ou gerente. Se acha, mas não tem mais pique de criar coisas novas e sonhar com a fama.
O que ele esqueceu é que foi graças a sua vontade criativa (4º passo) que fez ele ir até o 5º passo, e se você conseguiu uma vez conseguirá novamente. O que mais tem são pessoas no 6º passo (professores representam bem esse patamar).


7º Passo: É a tentativa de não ser ridículo tentando fazer sucesso, não perder tempo, ser direto. Resgatando a personalidade do 4º passo junto com o 6º: Sabendo que o segredo do sucesso é o sonho junto com a experiência, e por isso: 4º passo + 6º passo; 4+6=10º Passo= Sucesso!!!


8º Passo: É a frustração, uma vez que existem poucos como você no mundo (a maioria para no 2º passo), então poucos são capazes de apreciar sua arte, seu livro, sua peça, sua aula, sua música ou seu artigo. E se você for parar pra pensar, esse seleto grupo de intelectuais gênios não dará seu nome em cartazes. E sabendo que sua obra foi perfeita, surpreendente e tirou comentários de pessoas de alta classe social.


9º Passo: Ninguém quer sair do 9º passo, uma vez que você tem seu sucesso garantido dentro de sua criação, elogios de fiéis expectadores do seu trabalho. E sabe que não foi você que não correu atrás do sucesso direito, mas que a fama depende de agradar todo mundo, e o sucesso garantido pelo seu renome ser conhecido em sua área faz de você um vencedor.
O que não sabe é que você ainda ta vivo, e pode mais, e essa é a hora certa, quem ta nessa posição tem tudo para fazer sucesso, mas prefere não arriscar com medo de perder seu público-alvo, uma vez que esse público demorou 9 dolorosos passos e eles são fiéis, fãs e apreciadores do seu trabalho.


10º Passo: Um lugar para poucos, daqueles corajosos que descobriram o segredo do 9º passo: Não ligar para a opinião dos outros. E hoje falam diante de nossa cara na TV, sendo ouvido e aplaudido pelas pessoas do 2º passo, que não quiserem ler tudo isso, e reler tudo isso.
Pois o décimo foi quem leu (viveu) tudo isso. E agora está em sua "loteria da babilônia" falando com razão e sem parar. Diante de seu nome na boca do povo, sendo alvo de comentários do "povão", e disso até pensar as vezes se foi uma boa escolha ter ido até o 10º passo ou ter ficado no 9 ou no 2, mas quando sentir o vício e a necessidade do aplauso, de aparecer para ser, para ser lembrado e poder saber que você existe, verá que você nasceu para o décimo passo.

Alisson Monteiro de Freitas
Vida: Mistério, começo, meio, fim e mistério de novo.
Aonde vamos parar sem pensar no que a vida pode nos dá?
Que sobreviver é viver, amar é lutar, sorrir é sentir e morrer é renascer.

quinta-feira, 11 de março de 2010

UM MAIS UM

E disso eu não sei.
Quanto é um mais um?
Um homem mais uma garota.
Uma casa mais um aluguel.

Um mais um é muito difícil.
Um atraso mais uma oportunidade.
Uma resposta mais um erro.
Um pedido de namoro mais um não.

Dentro da vida
sou apenas mais um.
Um mais meu leitor.
Um mais meu inspirador.

Alisson Monteiro

quarta-feira, 10 de março de 2010

VOU POETANDO

Vou poetaaaaaaaaaaaaaaaaando


Vou poentaaaaaaaando


Vou poetaaaaaando

Vou poetando
vou poetando
vou poetando
vou poetando
vou poetando

ESTAÇÃO TATUAPÉ

Vou poetaaaaaaaaaaaaaaaaando


Vou poentaaaaaaaando


Vou poetaaaaaando

Vou poetando
vou poetando
vou poetando
vou poetando
vou poetando

ESTAÇÃO PENHA

Vou poetaaaaaaaaaaaaaaaaando


Vou poentaaaaaaaando


Vou poetaaaaaando

Vou poetando
vou poetando
vou poetando
vou poetando
vou poetando

ESTAÇÃO VILA MATILDE

Vou poetaaaaaaaaaaaaaaaaando


Vou poentaaaaaaaando


Vou poetaaaaaando

Vou poetando
vou poetando
vou poetando
vou poetando
vou poetando

...de Alisson Monteiro de Freitas

VERDADES

Verdades brasileiras
que o nosso país é uma besteira.
Verdades abertas sem mentira
que não matam apenas instigam.

Verdades suposta pelo cérebro
que julga o pensamento
sem ter crescimento,
pois é fato único a burrice falada.

Verdade neutra pela vida
ja que não faz diferença
ainda que pobre de mim
poucos acreditam nessa crença.

Que na história da vida
pelo livro da cabeçeira
se possa ter imaginação
ao invés do professor e a obrigação.

Disponho no poema minha opinião
que estou certo e meu chefe sem razão
pois a hieráquia é uma mentira,
não conheço e nem mereço.

Alisson Monteiro de Freitas
Que a vida acabe num show de rock
que as verdades não sejam duras,
que o amor seja entendido.

Que os contra baixos sustentem a banda,
que os solos sejam altos,
que os gritos seja a força,
que as letras sejam minha alma.

Que o AC/DC nunca saia da minha vida,
que entendam verdadeiro rock,
que a coragem seja declarada ao povo,
que eu possa ser assim.

Que me entendem enquanto minha
cabeça pareça um ventilador.
Que a felicidade do rock
seja vivida por meus filhos
dentro de sua coragem de desafiar.

Só se vivi uma vez, mas se imagina um monte.

Alisson Monteiro de Freitas

O escravo do rock
"A desistência é o carimbo do diabo"

Alisson Monteiro

terça-feira, 9 de março de 2010

OUTRA POESIA

Que acaba sem começar
sentado no sofá,
esperando a vida passar,
olhando para si, procurando pensar.

Outra poesia para pensar
que a faculdade é sonho
sem precisar, da obrigação
de ter um ganha pão.

Outra poesia pra falar de mim,
de que penso alto em baixo das pessoas.
Ainda estagiário sem emoção
procurando uma vida e outro coração.

Escrevo outra poesia
para expressar minha alegria,
de poder mentir na vida na vida de quem tira.
mostrando a verdade só pela minha idade.

Entrando no "Orkut"
esperando algo mudar,
nada muda sem pensar,
então, vivo sem emoção.

Apenas com inspiração
de continuar com caneta na mão
e a vida sem ela em minhas mãos
há não ser pela imaginação.

Alisson Monteiro

SÓ UM DOIDO SÓ

Maluco nas estrelas,
guitarrista no meu quarto,
astros de olhos fechados,
pela vida uma vida à frente.

Com sono de levantar,
da rotina de acordar,
da esperança de amar
o calor de ser amado.

Ao som do sol perfeito,
das nuvens brancas como as histórias,
passaram-se tantos olhares,
vivi tantos amores.

Apaixonando-se pelas pessoas,
odiando a humanidade,
querendo achar uma vida vivendo,
procurando a perfeita.

Um doido, só um doido.
Só um doido só, único no planeta
ariano de sangue, da vida com raiva
ainda sem lágrimas, mas com coração.

Saibas a doidera, de viver o pecado
sem sentir o sabor do beijo da vida
que ensina a não matar,
mas morrem calados na caixa.

Alisson Monteiro de Freitas
Querias um mundo bom
com amor e facilidades?
Encontraste a vida numa garrafa.
Viveu sete dias únicos iguais.

Querias o amor de uma simples mulher?
Veste se agora escrevendo isso,
que nunca saibas que amar é sonhar
sem imaginar, pois o amor é uma surpresa.

Querias também a vida fácil,
com clareza e felicidade?
Estates agora sentado aondes estás,
lendo seu futuro pela linha certa.

Mas querias mais?
Então aqui está a vida,
como um filme de tua quebrada.
Sem vida para dizer que possa ter uma amada.

Mas tenha-se a Deus,
nele saibas que procura a verdade.
Que a vida é a mentira
mas bem contada, saibas disso leitor:

A cada dia que viverás
entenderás menos o porque veio
até esse mundo, pois digo:
Veio para ir ou fica sem partir

Alisson Monteiro de Freitas

TEMPO

Tempo, tempo louco do amor,
tempo louco sem amor, vida passageira,
mas eterna nas lembranças, que guardam nosso tempo.
Temporário é sorrir, que feliz é ter tempo.

Tempo de ser feliz, de amar e ser amado.
Tempo que matamos e morremos, envelhecer feliz por ter tido tempo.
Envelhecer triste por não sentir mais o tempo.
Tempo que gira, gira e gira e para sempre no mesmo lugar.

Tempo que faz crescer, tempo que me derrama,
o amor e o ódio decifrados pela fórmula do tempo.
Ele não para, mas você sim, parar do tempo.
Tempo de insegurança, de amar a vida sem pensar.

Tempo de estudar, de entender as teorias do mundo moderno.
Amar a evolução do seu corpo, da mente, das verdades e as mentiras.
Tempo de temer, temer o tempo seguinte.
Tempo de falar, falar da vida sabendo que irá morrer.

Tempo de amar, sabendo que dependendo do tempo você odiar.
Dividindo suas passagens em futuro, passado e momento
que você lê, lê por todo tempo do mundo.
Buscando a felicidade em versos temporários e eternos no coração.

Alisson Monteiro de Freitas

sexta-feira, 5 de março de 2010

LF

A poesia é minha vida e minha paixão,
com ela giro a caneta na mão,
com ela espanto minha solidão,
e preencho minha imaginação.
Ela tem olhos comuns, é pobre,
mas tem coração, que se faz chorar
aos olhos de minha atuação.
Diante de minha insensibilidade,
apenas te peço piedade.

Alisson Monteiro de Freitas

quinta-feira, 4 de março de 2010

Na estação Sé, ninguém quer ficar em pé,
é preciso baldiar, rápido, com imponência
ainda que ninguém tenha paciência.

A vida gira a cada 12 horas,
e delas estamos aqui,
passa um passo outro,
passa aquele que nunca vi.

Passa meu presente em baixo da terra,
onde um dia serei dela...

Passo rápido pela porta,
passo e fecho a porta.

Fico a espera atrás de você,
a fileira de vidas iguais.

Espermatozóides, é final.
O mundo acaba onde ele começa.
e seremos espermatóides a vida toda.

Ainda que sua vida termine num leito
é mostrar que suas lembranças estão no peito

A vida animal em um terminal.

Alisson Monteiro de Freitas
O homem foi feito da natureza,
mas dela foi tirada sua pureza.
Tem o poder da imaginação,
mas agora estamos todos
indo para estação.
"O homem é limitado ao seu pensamento ilimitado"

Alisson Monteiro
"A maior realidade do homem é sonhar."

Alisson Monteiro

quarta-feira, 3 de março de 2010

MINHA VIDA, MINHA POESIA

Cruza os braços, e diz:
Não me faça perder tempo, você precisa ser melhor que os famosos.
Alisson:
Mas senhor eu sou mais real que eles, eu ando por São Paulo, pego ônibus e metrô.
Sou a verdade sem clichê, o clichê veio de mim.
Histórias comuns que viraram cinema: Cazuza, Lula, Zezé di Camargo e Luciano e Jean Charles.
Mas e eu? Não, meu ascendente é peixes eu acho, isso significa que todo mundo me ve como pequeno e sem voz ativa.
Senhor:
Você precisa falar coisas geniais quando pergutarem coisas simples para você.
Você precisa ser excêntrico sem ser metido, precisa ser um líder sem que ninguém sinta inveja (isso considerando as dificuldades do mercado de trabalho atual),
você precisa vencer, ser bonito e ter braços fortes, ter pegada com as bucetas, e ser melhor do que outra pessoas reais como eu em alguma matéria de exatas ao mesmo tempo que tem pegada com a mulherada.
Alisson:
Impossível, se sou real, poeta das estações da linha vermelha até artur alvim como ser reconhecido?
Senhor:
Não, você não é famoso, se Machado de Assis estivese todo dia dentro do metrô escrevendo indo fazer logística numa faculdade pública que fica há 2 horas da sua casa, pra depois ir para a outra faculdade que fica no Centro estudar publicidade, não seria ninguém?
Alisson:
Triste, olho pela janela do metrô, flano a morte dos usuários vivos na Zona Leste, sinto o amor do povo, escrevo como um alguém que faz duas faculdades de uma vez só, e ja foi peão de fábrica, embalando guarnição de carro durante 7 hoas por dia em pé depois de sair da escola, pegando peso e suando, tendo como trilha sonora "working man" do Rush enquanto caminhava e olhava meus pés.
Senhor:
Quem é você?

Alisson Monteiro de Freitas

terça-feira, 2 de março de 2010

"Outro dia senti tesão, não havia poesia.
Nem tão pouco concessão.
Era utopia, da dança dos demônios...
Obras da ciência astronômica longe de mim.
Não, era apenas carnaval."

Alisson Monteiro
Internet cooporativa, pra que?
De homens somos limitados. Limitados?
Apenas não, a comunicação trouxe as vozes do mundo a sua tela.
Pra vc brigar no youtube e falar besteira, a coragem da falta de respeito...
a porcaria continua, flanadores sem cérebros, talvez ar blazer que suportam nada...
idiotas, nem amar sabem, aprendem que amar é ser amado...
O sacrifício é o amor...
A identidade de anjo não é apocalíptica, mas ninguém sabe se é real...
Não sei mais, o mundo fala que ser bonzinho é ser idiota...
A raiva é não ver perdão hoje em dia, ninguém perdoa ninguém.
Maldita frieza do mercado de trabalho, procuram o ouro de tolo.