quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

SEGUNDA-FEIRA

Segunda feira do trabalhador, sem poesia mas que vai
com amor até seu ganha pão. Dia de início...
Vivemos para morrer, morremos deixe-nos ir, irmos ao trabalho.
Trampo, no subsolo da cadeia humna.

Complicado dizer sem falar que segunda somos homens,
feitos de carne, espírito e pressa e falar que amar o próximo só
depois que bate o cartão, calculando sua renda pelos cofres do mundo.
Dinheiro para não pensar no dinheiro.

Subindo e descendo, caindo e levantando, pela semana rastejante,
se a rotina não fosse boa não se preocuparia em perdê-la,
seu emprego, sua fonte, de tantas outras ocupações, fazer lucar é melhor.
Graças a segunda feira matante que damos valor aos domingos relaxantes.

Sem a segunda o domingo não teria graça.
Descanse, pelo dia irá morrer, morrer é forte demais.
Já morreu, na volta e na ida, todo dia como sempre.
Vivendo sempre o todo sempre, sempre na maldita segunda gloriosa.

Alisson Monteiro de Freitas

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