Sinto muito, não tenho razões humanas para te dar conforto.
Tão pouco sei ser filho da puta.
Tão pouco sirvo para negligênciar sua dor.
Tão pouco pouco sei falar mal de você.
Desculpe, não posso ser artista nem político.
Não me ensinaram a te enganar com minha imagem.
Apenas sei quem sou, e quem posso ser.
e serei quem sou, mas infelizmente não quem posso ser.
Posso ser tudo que falei, sou melhor doque todos, se quiser faço um decreto.
Mas minha pena me condena, e meu nojo me da classe.
Tamanha minha educação do caralho me faz livre para pensar, e nisso apenas penso em meus leitores, a razão astral do palco e da platéia.
Escreve aqui, o autor da invenção dos sonhos, e da criação da arte da escrita.
Reescreve aqui, o poeta da fala torta que não sabe ter maldade.
É leito aqui o privilégio de quem teve a oportunidade de passar seus olhos na única escrita sem interesse de seu dinheiro.
E não sejamos alternativos ao ponto de semos ingênuos.
A direita manda e a esquerda complica, os do meio são contra e quem não vê nada ta lá em cima.
Alisson Monteiro de Freitas
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