sábado, 24 de abril de 2010

No chão

Não, não estou no chão.
Apenas tenho medo dele.
Ninguém me derá a mão
quando estiver caído.

Ouvirei passos
ao lado da minha cabeça caída.
Será bom, ganhará mais espaço.
Serei um número, uma ficha, um óbito.

Oro, para que me socorra por amores.
Mas preciso de tudo que dei,
vergonha, na rua pedro de toledo
esquina com a borges lagoa.

Subindo e chorando.
Ele ta mal,
e você,
em outro estado mental.

Alisson Monteiro

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