quinta-feira, 8 de abril de 2010

Que a raiva seja calada pela arte..
que a vida seja terminada com saudades...
que não sejamos tolos ao ponto de vê a vida como a vida nos vê.

Que tu saibas o valor que tem na terra,
que não acabe num quarto caído com visitas,
que seu sorriso seja visto,
e dele seja eterno.

Pois aqui não tem conteúdo,
a festa começou,
o mundo pariu a puta.

E a matemática me ensinará
que se a vida acabar
terei que ser melhor do que fui.

E dela serei matéria.

Alisson Monteiro de Freitas

Um comentário:

  1. Eu aprecio muito tudo que você escreve, quanto mais leio seus poemas, mais desejo sinto de continuar lendo. Ler seus poemas se tornou um “vicio”.(!) (:

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