domingo, 16 de janeiro de 2011

A Platéia de Parapente

Ainda que pouco magro, pouca vida e pouca sorte...
A cegueira da platéia sempre foi a coisa que mais me irritou até hoje...
A falta de sentimento, dos melodramáticos e das loucuras femininas por mulheres sozinhas e loucas, as voltas que o mundo dá, a construção do planeta e o big bang...
Garotos com suas cantadas e mulheres com suas paciências...famílias com seus planos. Essa cegueira...sempre foi a coisa que mais me irritou, retiro, a única coisa que me irritou até hoje, pessoas "cegas"...Como que deitar e conversar não fosse solucionar...a platéia tinha sentimento, mas tinham relógios, tinham olhos mas tinhamos concorrência...
A platéia talvez tenha sido a grande criação dos exibicionistas, dos corredores e das calçadas, tatuadores e grupos de amigos...
A platéia aqui se faz a 4 paredes, com toda mordomia...

A minha platéia aqui se faz aos olhos dos loucos, dos esportistas do morro do zé menino na praia de santos...que sobe de moto e desçe de parapente...se tem a vida nas mãos, o mais perto de Deus, se ve toda a felicidade na praia e o comércio dos navios, se das alturas os predios pequenos que na rua são enormes...se ve por um instante o frio na barriga e tudo aquilo que vc viveu até ali...
Toda a sua vida até o pulo, toda a sua vida, até o parapente...
Quanto será que se cobra pra ir na carona??

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