quinta-feira, 28 de outubro de 2010

É assim que me fodo rs

É uma página em branco e não sei oq escrever,
quando eu morrer ela será mais lida...
e preciso escrever melhor agora, pq esse texto
escrito num momento de cansaço será lembrado...

E não sou louco, nem melodramático, sou publicitário...
de brindes, rodas e risadas, de dinheiro que faz dinheiro...
de amigos que fazem amigos, de coisas que fazem coisas...
de pressa que faz correr...

E de saber uma coisa, as pessoas querem que se fodam.
Que você se foda, e eu, como anjo do outro lado.
Balanço isso te ouvindo, balanço fazendo aquilo que sua maldade
não te permite fazer.
Minha ingenuidade, sua esperteza, minha coragem, sua esperteza,

Minha preocupação, sua esperteza, minha pressa, meu dinheiro,
minha vida, minha família, meu tempo...e sua esperteza.

É assim que se fode num grupo de faculdade.

Alisson Monteiro

domingo, 24 de outubro de 2010

Aprecia, aprecia a arte, que agora vou dormir...
Tchau, até logo, a arte precisa se rápida...
Já passei 3 linhas
Vá embora...tchau
Deixe que a falta de pensamento
tome lugar de seu tempo...
Vai, vai embora...
Vai perder seu ônibus...
Seu horário de entrada...
Vai...e não diga mais nada.

Alisson Monteiro de Freitas

sábado, 23 de outubro de 2010

Conversa - Vida e Pensamentos

--Oi tudo bem?
-Não
--Porque?
-Minha vida tem limites
--A minha também.
-Isso não te incomoda?
--Nada, não sou louco.
-E eu sou?
--É, é sim, vive pensando nos outros.
-Gosto de analisar seres humanos, são estranhos.
--Isso te faz anormal.
-Nada, me faz inteligente e não esperto.
--E a reprodução?
-É o objetivo de ser feliz, sendo estável.
--Estável? Estabilidade não é limites?
-Sim
--E como a mesma limitação que te deixa feliz te faz falar que sua vida não está bem?
-Talvez o equilíbrio seja a felicidade pura, ser homem e Deus ao mesmo tempo, pecador e médico, animal e anjo.
--Talvez devesse parar de ser assim.
-Talvez devesse parar de ser assim você também.
--Talvez devesse parar de falar com você, minha integração de bilhete único vai acabar
-É seu caminho, seus limites e sua coerência, seu destino e seu trilho, sua vida e sua rotina, seu passatempo sua luta, suas verdades suas mágoas...
--Não me faça perder tempo, já perdi dois metrôs te ouvindo.
-Mas metrôs não podem falar com você.
--Quero dinheiro, e não conversa.
-E eu também, através do conhecimento intra e interpessoal.
--Bom pra você, boa sorte (inveja)
-Minha vida não é fácil.
--Nem a minha, mas não sou louco.
-Nem eu...
--Eae, vai me fazer perder mais tempo?
-Não preciso, você já perde sozinho...
--Não sou moleque nem vagabundo, tenho metas a conquistar.
-Tenho coisas a lamentar.
--Tenho filhos a ter.
-Tenho pessoas a ajudar.
--Tenho prazos
-Tenho sonhos
--Tenho medo.
-Tenho vergonha.
-Tenho sorte.
--Tenho esperança.
--Quer ser quem? Raul Seixas? Poeta?
-Quero ser capaz de ser sua metade, aquilo que não sente, como pode ver pedreiros sem sentimento? Ver empregados, motoristas de ônibus como idiotas? Atendentes sem honra?
--Ta ta, chega, cada um é do seu jeito, o importante é ser feliz.
-O importante é ter alguém pra sempre e não ser traído.
--Vai sonhando, vc não sabe nada sobre as mulheres né, aaff, e se chama psicólogo.
-Desculpe, disso tem razão, a mulher é fonte da felicidade e do desgoto ao mesmo tempo.
--Oras, quem dirias...falando mal? Você?
-Pois é, ta foda
--Por isso sonha?
-Por isso sonho.
--E se faz só por causa disso?
-Não, sou rodeado, limitado que nem você.
--Meu, todos temos limites, pare com isso.
-Olhar não tem limites, entender uma arte e sua música, sentir a música.
--Prefiro ouvir minhas músicas.
-Quais são?
--Quase todas...um pouco de cada.
-Entendo, você é normal.
--Claro que sou, mais normal que você
--Você brisa brisa e vive que nem eu.
-E você quer quer e não sabe refletir.
--Isso é verdade.
--Me ensina como se faz?
-Sim, depende da sua burrice aprender ou não.
-O segredo é a sensibilidade.
--??
-Sensibilidade, olhar o que ninguém consegue ver?
--??
-Saber olhar!! Ver!! Apreciar!! Nunca apreciou nada?
--Aaah ta, puta papo filosófico meu, o metrô chegou, depois a gente se tromba por aí troca mais ideia aí, faloo
-(Ficou sozinho na estação)
-E aprecio o homem, ser racional, tão racional que não sente, acabou de falar com seu reflexo e já foi pra empresa, acabou de ler e ja vai embora.
-Acabou de ler e já vai embora.
-Já vai embora
-Pra onde vai leitor?
-Alguma mina pra conquistar?
-Castelos? Sombras?
-Notas de faculdade?
-O que é tão importante?
-Quem é você? Você é o que você faz durante o dia?
-Apenas não seja mal, e se sacrifique pelos outros.

--(E pensou no metrô sozinho depois)
--Porque todas aquelas perguntas?
--Cada um em São Paulo hein!
--Só Doido, cidade de Doido...
--Se ele morasse no campo não seria assim.
--Peraí, se ele morasse no campo não conheceria as outras coisas, e não seria infeliz, não pensaria tanto, talvez ser estável fosse a fonte da tranquilidade e não pensar se estou sempre no caminho certo.
--Caramba, to filosofando um monte agora, será que vale a pena pensar?
--Quanto mais penso mais vejo que sou homem, homem igual a outro homem.
--E o poder de carrões "cresça e apareça"...velho ditado, e está certo.
--Ser rico ou ser pobre, melhor ser feliz...
--Ser rico, melhor coisa, pobreza traz preocupações
--Riqueza também...
--Mas é melhor ser rico já que é pra ser assim.
--Blz
--Serei rico e feliz
--Praticarei outras atividades depois do trabalho.
--Farei coisas, artes...
--Músicas, textos, conversas, serei lembrado pelas conversas...
--Nossa, to me imaginando longe...
--Meu nome depois da minha morte...um astro...artista, e pra isso preciso ser louco.
--A loucura é um charme pra escrever e criar...
--E serei artista...
--E não homem, homens são simples, e serei apreciado depois de minha morte.
--Nem tão pouco pude pensar, e ja sonho.
--Sonho e ser fodão, pós e intercabio, histórias e várias baladas...
--aaahh Sonhar, coisa de louco né.
(Próxima estação - Artur Alvim)
--Pois é, deixa eu esquecer tudo isso agora

Alisson Monteiro...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Hedonismo

E nem por um instante deixe fazer poesia pra reclamar da vida tardia. Deixe-me fazer um poema, uma poema que conta da história do futebol, das quadras da Fatec.
Dos rolinhos e aulas cabuladas. Das risadas e chutes ao gol. E nem por um instante usar a poesia pra ser irritante.
E ter versos sagrados, a oportunidade de ficar eterno chorando em versos.
Não, deixe-me falar dos momentos eternos. Da 5ª de Beethoven como trilha sonora de discuti o futuro, suados depois do jogo, e de falar de mulheres.
De fazer embaixadinhas, e poetizar a língua portuguesa errada, mas de ser poeta da felicidade.
E que se foda o status, os sermões e os professores.
O sol nascerá para mim assim como para eles.
O mesmo sol, igual a todos, e fica seu verso a reclamar ou há chutar pro gol com toda força.

de Alisson Monteiro de Freitas

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Enquanto isso, na DP:

Policial Civil(Escrivão): "Calma garoto, você ta zangado? Roubo é natural..."
Alisson: "Natural? Aé? Então passa sua carteira agora caralho, vai..."

domingo, 10 de outubro de 2010

Perda Total (Precisam ler isso)

O quanto um ser humano pode ser burro? 10? 5? 8?
A verdade é que a maldade é ilimitada, instintiva.
Hoje, fui assaltado na minha rua, e moro nela a 20 anos.
Hoje, quase tomei um tiro, e por uma mochila e talvez
uns trocados, mas e o valor?
Tinha meu monólogo gravado numa camera, meu primeiro monólogo,
o melhor ensaio dele, a única gravação, e os textos também.
Me roubou a arte, e entreguei tudo com medo do tiro e sua arma apontada pra mim.
Foi o melhor monólogo, 40 minutos de pura magia e filosofia, a platéia sem piscar com tanta empatia, eu falava sobre tudo, e só tinha aquela gravação, e o único texto tava no caderno.
E a camera nem era minha...não, esse post não uma poesia, por favor, leia o post debaixo, "poesia rimada", se vc leu esse vá lá e leia o outro, esse não sou eu, esse sou eu sem minha arte, sei que posso produzir denovo, mas era pra eu ta morto senão tivesse entregado, eu disse ao bandido: meu, por favor, meu caderno é muito importante, preciso ficar com ele, só ele (pois lá tava o texto). Não posso fazer vídeo denovo sem o caderno, eles nem sabiam que tinham camera lá, por aqui já me disseram que já mataram até por cigarro, ou troco de bar.
Subi no palco hoje e emocionei muita gente com meus textos, e depois eu tava na minha rua escura, num beco com uma arma falando que eu tinha valor, usando as mesmas palavras que eu usei pra comover uma platéia, agora usando as mesmas pra vender minha continuidade na terra, falar pra vender o quanto valerá pra vc senão apertar esse gatilho, pois eu ainda tenho um poema pra escrever, um internauta pra me ler, um usuário pra comentar e sair, um amigo pra cumprimentar e conviver, um texto chamado "Perda Total (Precisam ler isso)" pra fazer.

Alisson Monteiro

sábado, 9 de outubro de 2010

É Uma Poesia Rimada

E precisa ser apreciada.
Precisa ser calculada
e não ser censurada.
Precisa ser convincente.

Ainda que pouco inteligente
é preciso ser coerente.
É preciso fazer o leitor lembrar,
ainda que ele não goste de pensar.

É uma poesia rimada, precisa ser
comercializada, utilizada.
É poesia de se ouvir,
é poesia de se ler.

É uma poesia do mundo,
de um sentimento profundo,
que contam glórias
e marcam histórias.

E ficam sempre lembradas,
eternizadas e explicadas.
Em minha vida limitada, imortalizada,
em uma poesia rimada.

Alisson Monteiro

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aqui ta escrito o título do meu texto, mas não vai entender mesmo

Não tenho nada pra dizer, e por isso vou ver meus recados, não tenho pra fazer, e por isso vou tentar ver algum vídeo, não tenho nada pra fazer, e por isso não tenho nada pra fazer...

Tomar café no centro de São Paulo, trabalhos na abnt, celulares, marketing e política mundial em discussão numa roda de conversa.

O cansaço mútuo dos extremos, salvo aquele, aquele que faz poesia dos dois lados.

Alisson Monteiro de Freitas

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Escrevendo ouvindo Pachelbel

E porque me calam? Homogêneos de duplo sentido.
Na sala apresento meu seminário, e faço minha venda.
E dela trilho no trilho, e disso conta-se FGTS.
E calam-se educados, aplaudam a banca, apóia-se o professor.
Faz a nota, faz o exemplo perfeito.
A apresentação de um TCC corretamente, se faz a glória de não está jogado no chão.

Fora de ordem...o "id" ignorado: a burrice calada, o cálculo perfeito, o circuito fechado, a oração evangélica, os acadêmicos de pé, os funcionários de banco, pastores em suas igrejas, vendedores de mochila, artista poéticos, músicos eternos e mortos, artistas de seu próprio ego e eletricistas de postes de ruas.

Aqui por onde passo a letra, fica o tempo jogado fora, pois sua linha de pesquisa jamais quis ser aquilo que não é, vc, nunca quis ser o que não é, e será aquilo que é, aquilo que é, passador de catracas, filas de bilhete único, metarmofoses cíclicas, palavras sem sentindo ao seu coerente pensamento. Coerente pensamento, de estação em estação, limitado e preso, de estação em estação.


Alisson Monteiro...
a brisa não é um pensamento errado, mas uma lógica não entendida por uma mente pouco aberta.



Bem alto: http://www.youtube.com/watch?v=Y0CeHiwD21g