Uma poesia pra começar o dia,
e outra, pra matar o dia,
uma poesia, daquelas que,
daquelas que, daquelas que não dizem nada.
Uma poesia, daquelas com fervor,
e outras que saem do televisor.
Um belo poema jogado fora,
uma bela vida online.
Um monte de coisas pra fazer,
um monte de lixo pra ler,
e sem ter nenhuma mulher pra comer.
Uma bela vida regrada
ao sistema binário:
dia, noite, noite, dia.
dia e noite, noite dia.
E lá se vai mais um pouco,
um pouco mais de barba que cresceu,
enquanto fazia, fazia e corria,
mas não sentia,
uma outra simples poesia.
Alisson Monteiro de Freitas
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